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"Atiraste uma pedra no peito de quem só te fez tanto bem
E quebraste um telhado, perdeste um abrigo
Feriste um amigo
Conseguiste magoar quem das mágoas te livrou...
Atiraste uma pedra com as mãos que essa boca
Tantas vezes beijou...
Quebraste um telhado,
Que nas noites de frio te servia de abrigo...
Perdeste um amigo que os teus erros não viu
E o teu pranto enxugou...
Mas acima de tudo atiraste uma pedra
Turvando esta água...
Esta água que um dia, por estranha ironia
Tua sede matou...
Atiraste uma pedra no peito de quem
Só te fez tanto bem"
4 Comments:
Belo poema!
Revela o sofrimento do poeta, do artista. Não se faz um poeta ou um artista sem o sofrer.
O bom é guardar a pedra.
Francisco
é... quem fere, quem é ferido... quem é amigo, quem é abrigo... quem é o que? O que rege esses movimentos, a aproximação, o distanciamento? A cura, o ferimento?
O que? e por que?
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cansei das respostas e me acostumei com as perguntas...
Fica com Deus!!!!! Mil bjos
que bonito! nao conhecia esse seu lado poeta!!! parabéns!!
Bixo, não sabes quantas vezes cantarolei essa música nesses últimos tempos. Estou fazendo uma coletênea de músicas dramáticas para mandar para um amigo argentino, e essa é a primeirona...
é impressionante como todo mundo já esteve nos dois lados da moeda... a vida é assim.
Beijos beijos
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