sexta-feira, junho 2

A Corda azedo a Casa..

Azêdo...
azedo ventre amargo do teu calor
Presença surreal.
Amargo...
Amargo doce do meu Peito em chagas...
sabor inexplorado do meu Ser
paladar dormente de angustia...
Sinta!
A casa riscada de cores...
Dolores!
dolores chega
dolores sai
dolores fica
dolores cai
dolores sente
...
Dolores?
Acorda!!
...
A Corda...
Dolores!?
dolores vai.

JLuis - II/VI/VI

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Gostei João.
Foi a Dolores que subiu até o terceiro degrau e perguntou?

Vou entrar de vez em quando e me anestesiar. Confortavelmente, claro.

sexta-feira, junho 02, 2006 8:00:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

mania de achar que o que é eterno é o que presta, que o que não acaba é mais importante. tomamos um tapa do espelho quando notamos, olhamos em volta, e percebemos, que a maior felicidade pode estar no recomeço, na renovação, no jeito que camaleao muda de cor a vida e tem de partir do zero mais uma vez, uma chance. o bom é que o zero, quanto mais vezes aparece, chega com um valor positivo maior. ele trás consigo não a solução, mas a resposta de uma soma que se anulou. e nao se anulou para deixar de existir, mas sim para que o lápis comesasse a rabiscar mais uma vez.

sexta-feira, junho 02, 2006 9:18:00 AM  

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